Frida Vingren

Durante essa minha vida de comunicação profissional me deparo com uma preciosidade singular que, até então, não sabia que seria um Up pra mim. Desde que descobri que existia a biografia de Frida Vingren, assim como você me perguntei, "Quem foi? Quem é". Não fazia ideia. Tudo bem, o sobrenome VINGREN eu já conhecia porque Gunnar Vingren foi um dos pioneiros das Assembleias de Deus no Brasil. Beleza! Mas, Frida. Quem foi essa mulher? Confesso que nunca fui fã de biografia, mas assim como tive aquele desejo incontrolado por adquirir o da Pra. Fernanda Brum (postagem anterior), fiquei desenfreada quando vi que podia adquirir mais essa. Meu Deus! Será que vou conseguir ler? A capa do livro é bem realista (perfil de 'antigamente'). Enfim. Comecei a ler.

Bom, é claro, me apaixonei pela história dela. Lia sempre antes de dormir, o livro cansou de ficar embaixo da cama depois das leituras, carregava pra cima e pra baixo dentro da bolsa, no serviço, Meu Deus! Essa mulher era o próprio exemplo "atual" de Provérbios 31. Ela era enfermeira, missionária, jornalista, compositora, musicista, tradutora, poetisa, articulista e Pastora (sem título, sem cadeira). Virtuosa em todos os sentidos. Porém, o complemento dela estava em uma simples questão, apenas. Era cheia do Espírito Santo. Pregava com tanta autoridade que não tinha medo de dizer verdades. Ainda que o povo pudesse ficar chateado, mas ela não escondia a realidade do Evangelho.

Gunnar, por vezes, empatava discussões com ela por conta dessa ousadia, mas fazer o que? Estava no sangue dela. Frida e Vingren tiveram seis filhos. A filha mais nova morreu com três anos e 10 meses de vida e ela perdeu Gunnar logo depois. Mulher de fibra. Quando Vingren estava viajando, em campo missionário ou em encontros com Pastores, quem ficava a frente do rebanho era ela. Ainda que com filhos pequenos, não se cansava de escrever matérias, e cuidar do povo. Tem como ler um livro desse e não se apaixonar?

E hoje em dia eu percebo um grupo de "telespectadores" nas igrejas, enquanto que, antigamente, tinham homens e mulheres que não se cansavam de cuidar de vidas. Pessoas que estão há anos e se conformam em apenas ter uma cadeirinha pra sentar e assistir um culto. Ei! Deus te chamou pra fazer história! Você precisa apenas se levantar e descobrir.

É claro que Frida passou por críticas e provações. Algumas lideranças da época não concordavam com o trabalho de mulheres na igreja. Porém Gunnar era contrário a essa colocação afirmando que foi através de uma mulher que ele conheceu Jesus. Além disso, batalhas foram travadas entre textos provocativos de um jornal cristão na época em que publicavam artigos criticando a atuação de mulheres nas igrejas, enquanto do outro lado, Frida rebatia, também com artigos em periódicos, "martelando" sobre a importância das mulheres na obra do Senhor.

Ai... melhor parar por aqui pra não contar a história toda. Que tal comprar um exemplar também, hein?!
 
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Leia o meu artigo sobre a autobiografia da Prª. Fernanda Brum